Aprender a conviver com um único fio que liga almas e mentes, sem corpos, sem olhares, sem diálogos, sem ouvidos...
Aprender com as poucas palavras que soam ao vento e ao tambor e se vão! Aprender nenhum convívio, nenhum choro ou sorriso.
Aprender o silêncio e se contentar e se alegrar com as escassas palavras ou o amargurado verbo do ego que interroga e que se surpreende, que anseia, mas sem nenhum olhar ou expressão.
Aprender a ausência do SER e sentir calados o sobrepeso do vácuo interminável. Aprender que o tempo, o espaço não fazem parte do cotidiano. Não existe cotidiano, porque não existe tempo.
Aprender que só uma intensa LUZ se relaciona a essas mentes-almas, CRISTAIS DO TEMPO e se encontram no etéreo ou na velocidade da Luz e do Som, ou na própria expansão ou extensão da alma e da consciência, da razão e da energia que queimam ainda os corações terrenos e que ainda sofrem pelo apego.
Aprender o vazio do nada!
Essas almas inseparáveis nunca se esquecem!
Ao se encontrarem fundir-se-ão como duas gotas d’águas e matarão a sede do amor.
Nenhum comentário:
Postar um comentário