domingo, 15 de dezembro de 2013

Cultura e Meio ambiente - Entrevista Mara Moraes para o site http://www.nossolitoraldoparana.com/atrativo/lista/6/36


PADANG PADANG



                    

Cultura e Meio Ambiente 

 

 

 Reduza. Reutilize. Recicle...

ENTREVISTA COM MARA MORAES – ARTISTA PLÁSTICA DE PONTAL DO PARANÁ
Qual é o objetivo de sua arte?
- A RECICLAGEM é a prioridade de tudo, sendo a criação de minhas esculturas apenas consequência da nobre atitude em reciclar, retirar do meio ambiente um material altamente tóxico, o BLOCO DE POLIURETANO, restos das pranchas de surf danificadas, que levariam milhares de anos para se decompor na natureza.

Quando e por que começou?
- Em abril/2007. Havia feito uma carranca africana, a qual estava sendo exposta com demais artesanatos de SURF ART em um campeonato, realizado no Balneário de Ipanema, em Pontal do Paraná/PR, chamando a atenção de um jornalista que cobria o evento Viva o Verão, que percebeu tal carranca de forma artística e logo me encaminhou à parceria para executar os troféus do campeonato que seria realizado no município de Matinhos/PR três meses após, o I SURF TREINO DA COMUNIDADE.
Resultado: Confeccionei os 38 troféus e foi um sucesso, pois além de deixar os atletas felizes em ganhar tais troféus, foram arrecadados quase 300 litros de leite à APAE daquele município. A partir de então, não parei mais de produzir.

Como aprendeu a fazer esse tipo de arte? Quantas peças criou até o momento?
- Sou considerada autodidata nas artes plásticas. Utilizo-me de pesquisas em livros, revistas e internet, deixando-me ser dominada pela inspiração e também pelas vibrações que seguem através desse material que vem transbordando de energia vinda do mar, do surfista, das ondas e dos diversos lugares que já pode deslizar. O amor e respeito pela natureza me fez aprender a desenhar, esculpir e pintar, usando apenas a intuição em cada uma das 200 peças que já executei.

De onde vem a sua inspiração?
- Escutando uma boa música ou sentada em frente ao mar para assistir um bom surf ou, na falta dele, assistir um bom filme referente ao mar me deixam em êxtase e pronta pra iniciar algum trabalho novo. Enfim, nada disso aconteceria não fosse o meu incômodo em ver as pranchas quebradas sendo dispensadas ao lixo comum, ou pior, na beira da praia.

Em quantas exposições e eventos você participou?
- Até o momento, participei de 10 exposições, 09 eventos no estado do Paraná e fora dele, com apoio da Secretaria de Desenvolvimento e Cultura local, bem como de vários campeonatos de surf e skate realizados por atletas, empresários e lojistas do nosso estado. Todos tiveram suma importância para o meu crescimento artístico e profissional.

A mídia lhe oferece a oportunidade de divulgação?
- Total e constantemente. Os meios de comunicação que veiculam sobre meu trabalho só confirmam o quanto é bom ser devidamente reconhecida pelo seu trabalho ou seu talento.

Qual o seu lema hoje?
- “Nossos ancestrais foram sábios, devemos agora mostrar que continuamos usando bem tudo o que nos foi herdado...  PRESERVANDO  A NATUREZA!”

ALOHA!
Mara Moraes 







terça-feira, 10 de dezembro de 2013

INTI, Deus Sol Inca - ARTE X SURF


INTI era o deus sol, na mitologia inca. Pouco a pouco, foi evoluindo até transformar-se numa divindade mais complexa e universal. Terminou por absorver a divindade, sem nome, da criação e incorporou-se a Viracocha, que é a definição mais ampla de seu poder, já que este nome representa a enumeração de seus poderes (supremo ser da água, da terra e do fogo), sobre os elementos em que baseou a criação do Universo. Inti era acompanhado por sua esposa e irmã, a lua, que também era chamada, Mama Quilla. Apresentava-se como um elipsóide de ouro, de onde saíam raios, representando os atributos de seu poder. Inti, como criador, era adorado e reverenciado, mas também, recorria-se a ele, em busca de ajuda e favores, para resolver problemas e aliviar necessidades, já que, somente ele, podia fornecer colheitas, curar doenças e dar a tranquilidade e segurança que o ser humano necessita. Os incas adoravam Inti, pois acreditavam que o sol, através de sua energia, alimentava a terra. Era a origem e a definição do povo inca, em si. Inti e sua esposa eram considerados divindades benéficas. Segundo um antigo mito inca, Inti ensinou seu filho, Manco Capac e sua filha, Mama Ocollo, a arte da civilização, enviando-os a Terra para ensinar à humanidade o que haviam aprendido. Inti ordenou aos filhos que construíssem uma capital inca num lugar onde um selo de ouro, que transportavam, caísse no chão. Os incas acreditavam que isto aconteceu em Cuzco.

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