INTI era o deus sol, na mitologia inca. Pouco a
pouco, foi evoluindo até transformar-se numa divindade mais complexa e
universal. Terminou por absorver a divindade, sem nome, da criação e
incorporou-se a Viracocha, que é a definição mais ampla de seu poder, já
que este nome representa a enumeração de seus poderes (supremo ser da
água, da terra e do fogo), sobre os elementos em que baseou a criação do
Universo. Inti era acompanhado por sua esposa e irmã, a lua, que também
era chamada, Mama Quilla. Apresentava-se como um elipsóide de ouro, de
onde saíam raios, representando os atributos de seu poder. Inti, como
criador, era adorado e reverenciado, mas também, recorria-se a ele, em
busca de ajuda e favores, para resolver problemas e aliviar
necessidades, já que, somente ele, podia fornecer colheitas, curar
doenças e dar a tranquilidade e segurança que o ser humano necessita. Os
incas adoravam Inti, pois acreditavam que o sol, através de sua
energia, alimentava a terra. Era a origem e a definição do povo inca, em
si. Inti e sua esposa eram considerados divindades benéficas. Segundo
um antigo mito inca, Inti ensinou seu filho, Manco Capac e sua filha,
Mama Ocollo, a arte da civilização, enviando-os a Terra para ensinar à
humanidade o que haviam aprendido. Inti ordenou aos filhos que
construíssem uma capital inca num lugar onde um selo de ouro, que
transportavam, caísse no chão. Os incas acreditavam que isto aconteceu
em Cuzco.
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